Em maio de 1957, nascia na Inglaterra, Mary Flora Bell, uma menina que viria a se tornar a criança mais monstruosa do mundo.
May, como era chamada por sua mãe, sofreu diversos abusos na sua infância, alguns relatos dizem que ela teve que se prostituir desde os 4 anos de idade, sobre influência de Betty, que era sua mãe e uma conhecida "dama da noite". Além disso, pessoas próximas da família dizem que a garota sofreu duas tentativas de assassinato por parte de sua mãe que não queria cria-la, mas a meninasobreviveu. Já não bastasse esses problemas, o pai de Mary era outro mal exemplo, tanto que acabou sendo preso por assalto a mão armado uma vez.
Como era de se esperar, Mary não foi uma criança das mais exemplares, tendo diversos problemas, mas no dia 25 de maio de 68 ela deixou de ser apenas uma problemática menina para se tornar uma assassina.
Martin Brown, um menino de 3 anos, foi empurrado por Mary do segundo andar de um prédio e depois ainda foi estrangulado até amorte pela garota. A polícia não conseguiu provas para incriminar ninguém e acabou fechando o caso.
Pouco tempo depois, Mary e sua amiga Norma, foram chamadas por outra menina do bairro para procurar seu irmão que havia sumido, sem pensar muito as duas se prontificaram em ajudar. Depois de várias buscas por todos os lugares, as três meninas enfim encontraram o garoto, chamado Brian Howe, morto. Após os exames, a polícia descobriu que o menino fora morto por estrangulamento e também havia recebido diversos ferimentos, nas coxas, genitálias e barriga, onde um "M" foi escrito com uma lâmina de barbear.
Obviamente o assassinato começou a ser investigado e pouco tempo depois, a polícia descobriu que Mary Bell estava envolvida nos dois crimes. Ela acabou confessando a morte dos garotos, inclusive contou com detalhes de algumas de suas ações, dizendo que havia estrangulado Martin com suas próprias mãos e que ele
havia tentado se defender, mas ela era mais forte. "Eu achei isso divertido", declarou a garota.Outra declaração feita por Mary, foi a gota d’água que fez o júri decidir sua culpa: "Eu gosto de ferir os seres vivos, animais e pessoas que são mais fracos do que eu, que não podem se defender." Após isso, ela foi condenada a prisão por tempo indeterminado. E assim ficou presa, até 1979, quando tentou escapar sem sucesso. Somente em 1980 ela foi liberada, mas recebeu uma nova identidade e até mesmo acabou tendo um filho, que segundo ela mudou seu modo de ver o mundo e fez com que se arrependesse de seus crimes passados.
Em 2003 ela ganhou destaques nos jornais de novo quando ganhou uma ação, que lhe dava o direito a ela e ao seu filho de anonimato total para sempre. Dessa maneira, Mary se mudou para uma pequena cidade, onde não foi bem recebida, mas que deve viver lá até hoje. Ainda em 2007 ela resolveu dar algumas entrevistas que geraram o livro "Gritos no Vazio" que conta parte de sua história.
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